Grandes Economistas

Schumpeter, o empreendedorismo e a destruição criativa

schumpeter

“Alguma forma socialista de sociedade emergirá

inevitavelmente de uma igualmente inevitável

decomposição da sociedade capitalista.

[…] A ordem capitalista tende à

autodestruição e o centralismo socialista

é … aparentemente, o provável herdeiro”.

Joseph A. Schumpeter

Joseph Alois Schumpeter nasceu em Triesch, na Moravia, província austríaca hoje pertencente à República Checa, no dia 8 de fevereiro de 1883. Filho único do fabricante de tecidos Alois Schumpeter e de Johana, filha do médico Julius Grüner. A partir de 1932, fixou-se nos Estados Unidos, sendo professor da Universidade de Harvard durante a maior parte do tempo. Por essa razão, residiu em Massachusetts, mas adquiriu também uma casa de campo em Taconic, Connecticut, onde veio a falecer, durante o sono, no dia 8 de janeiro de 1950.

Passagens de sua vida

Tendo nascido numa das regiões mais afetadas pelo conturbado período que compreendeu duas grandes guerras e a maior depressão já vivida pelo capitalismo, Schumpeter, como não poderia deixar de ser, teve sua vida fortemente influenciada pelas circunstâncias do período.

Schumpeter perdeu o pai com apenas quatro anos de idade. Sua mãe, então, casou-se novamente com o tenente-coronel do Exército Austro-Húngaro Sigismundo von Keller, indo a família morar em Viena, onde Schumpeter concluiu, com distinção, o curso secundário. Ingressou, em seguida, na Faculdade de Direito, na qual graduou-se em 1906. Segundo explica Rubens Vaz da Costa, na Introdução do volume dedicado a Schumpeter na coleção Os Economistas:

Nessa época, as universidades imperiais incluíam no estudo de Direito cursos e exames complementares de Economia e Ciência Política. Aluno aplicado, Schumpeter dedicou-se ao estudo da ciência econômica, sem entretanto descuidar-se do Direito.

Depois de formado, Schumpeter teve uma vida bastante agitada. Primeiramente, viajou para a Inglaterra, levando uma vida social bastante intensa no circuito Londres/Cambridge/Oxford. Em 1907 casou-se com a filha de um alto dignitário da Igreja Anglicana, Gladys Ricarde Seaves, doze anos mais velha que ele. O casamento, no entanto não durou muito. Pouco depois do casamento, o casal partiu para o Cairo, onde Schumpeter advogou perante o Tribunal Misto internacional do Egito. Paralelamente, Schumpeter atuou como conselheiro de finanças de uma princesa egípcia. Motivos de saúde, porém, obrigaram o casal a retornar a Viena em 1909, ano em que Schumpeter vai iniciar sua carreira acadêmica, ao ser nomeado professor de Economia na Universidade de Czernowitz. Lá, segundo Rubens Vaz da Costa,

Schumpeter passou dois anos bastante felizes. É verdade que considerava seus colegas extremamente provincianos e incultos, embora os julgasse capazes em seus respectivos campos de atividade. Foi em Czernowitz, aliás, que teve início sua fama de enfant terrible. Schumpeter costumava assistir às reuniões da Congregação Universitária com botas de montaria, suscitando comentários desfavoráveis. Mas para jantar a sós com sua esposa vestia-se a rigor.

Em 1911, Schumpeter foi convidado a lecionar na Universidade de Graz, na qual foi nomeado professor de Economia por decreto imperial, graças à influência de Böhn-Bawerk. A fama de enfant terrible e a inveja dos colegas mais antigos (Schumpeter era o catedrático mais jovem da Universidade) fizeram com que ele não tivesse vida fácil, o que o obrigou a freqüentes viagens a Viena.

Na condição de professor visitante, passou o ano letivo de 1913/14 em Nova York, na Universidade de Columbia, onde foi distinguido com um grau honorífico. Retornou a Viena pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial, enquanto sua mulher voltava para a Inglaterra, lá permanecendo durante todo o período da guerra. Em 1920, o casal decidiu divorciar-se.

Schumpeter, por sua vez, abandonou a Universidade de Graz em 1918, apesar de pertencer ao quadro da Congregação até 1921.

Disposto a dedicar-se aos negócios e à política, Schumpeter passou os anos seguintes afastado das atividades acadêmicas. Nesse período, foi ministro da Fazenda do primeiro governo republicano da Áustria, exercendo o cargo por apenas dez meses. Logo em seguida, ocupou a presidência do Banco privado de Biedermannbank, em Viena, tradicional instituição financeira de pequeno porte. O banco foi à falência pouco tempo depois (em 1924), em face das difíceis condições econômicas da época e da desonestidade de alguns de seus diretores. Schumpeter pagou um preço muito alto por essa experiência: não apenas perdeu sua fortuna pessoal, como ficou totalmente endividado, uma vez que não quis aproveitar a Lei da Falência, preferindo pagar com seus bens pessoais a totalidade dos credores do banco.

Após essa desastrosa aventura empresarial, Schumpeter resolveu retornar à vida acadêmica, substituindo o economista liberal Heinrich Dietzel na Universidade de Bonn. Antes, porém, de partir para Bonn, casou-se com Annie Reisinger, uma jovem de 21 anos, filha do porteiro do edifício onde morava sua mãe. Annie faleceu de parto um ano depois, deixando Schumpeter abalado para o resto de sua vida. Poucos meses depois, sua mãe morreu aos 75 anos de idade.

Schumpeter não permaneceu por muito tempo em Bonn. Lecionou como visitante na Universidade de Harvard em 1927 e 1928, e uma vez mais em 1930. Em 1932, decidido a fixar residência nos Estados Unidos, deixou definitivamente a Universidade de Bonn para estabelecer-se em Cambridge (Massachusetts), iniciando sua prolongada carreira na Universidade de Harvard, na fase mais produtiva de sua vida. Embora tenha visitado algumas vezes a Europa, Schumpeter nunca mais voltou à Alemanha ou à Áustria.

Antes de partir para um apanhado de seu pensamento e sua obra, gostaria de concluir estas pinceladas sobre a vida de Schumpeter reproduzindo alguns trechos da descrição dele feita por outro famoso economista que chegou a Harvard quase ao mesmo tempo em que ele. Num de seus livros menos badalados – Uma vida em nossos tempos – John Kenneth Galbraith refere-se a Schumpeter da seguinte forma:

Quase que simultaneamente à minha chegada a Harvard, Joseph A. Schumpeter fixou residência na Universidade. Havia muita gente que o considerava – e com razão – o mais importante dos economistas de sua época. Então, aos cinqüenta anos de idade, era como se já tivesse vivido várias vidas. Como ministro das Finanças da Áustria, tinha acompanhado de perto a grande inflação do pós-guerra e o conseqüente colapso do país. Tinha sido sócio de um desastroso empreendimento comercial, sócio de um escritório de advogados no Cairo e professor altamente considerado e popular em Bonn, Alemanha. Seus fracassos políticos e comerciais fizeram com que sentisse profundo desprezo pelas questões práticas e considerasse intelectualmente sem base os economistas que deviam prestar assessoria sobre esse tipo de questões.

Sobre os hábitos pessoais de Schumpeter, relata Galbraith:

Joseph Alois Schumpeter era um homem ligeiramente amorenado, de porte ereto e um pouco mais baixo do que a média. Tinha um rosto alegre e expressivo, além de inabalável inclinação para bate-papos e companhia. Cambridge não tinha o estilo de Viena, mas estava decidido a procurar compensações da melhor maneira possível. Todas as tardes, reunia uma corte em um barzinho situado em frente à Widener Library, na Massachusetts Avenue; geralmente apresentava-se às turmas como um homem de conhecimento sofisticado e interesses mundanos, e também de ambições frustradas. Quando jovem, segundo ele mesmo dizia, tinha pretensões de ser o mais sábio, o maior amante e o melhor general de sua geração, mas, infelizmente, as circunstâncias na Áustria do pós-guerra negaram-lhe a possibilidade de uma carreira militar. Um cavalheiro, ele certa vez declarou a seus alunos já formados e que não tinham condições financeiras (ainda me lembro muito bem da cifra) – não poderia viver com menos de 50 mil dólares por ano. Essa quantia, considerando-se os impostos e os preços, equivaleria em 1981 a aproximadamente 300 mil dólares. Entre ser correto e ser notável, Schumpeter nunca hesitou.

Em 1937, Schumpeter casou-se novamente, desta vez com Elizabeth Boody, descrita por Rubens Vaz da Costa como “descendente de uma família da Nova Inglaterra e economista de méritos próprios, sua companheira inseparável até o final de sua vida”.

Schumpeter foi um dos fundadores da Econometric Society, cuja presidência exerceu de 1937 a 1941. Em 1948, foi eleito presidente da American Economic Association e pouco antes de sua morte foi elevado à categoria de primeiro presidente da recém-criada International Economic Association.

Seu pensamento e sua obra

Embora seja apontado como um dos maiores economistas do século XX, não é fácil enquadrar Schumpeter numa determinada escola de pensamento econômico. Tanto isso é verdade, que diversos manuais de História do Pensamento Econômico fazem menção a uma Escola Schumpeteriana, colocando-o, portanto, no exclusivo patamar dos criadores de uma corrente ou doutrina de pensamento econômico.

De suas inúmeras contribuições, uma das que merecem destaque para todos aqueles que se propõem a examinar a evolução das idéias econômicas diz respeito ao fato dele ter sido um dos precursores da teoria do desenvolvimento capitalista, oferecendo importante contribuição à economia contemporânea, particularmente no estudo dos ciclos econômicos. A esse respeito, assim se manifesta Paulo Sandroni, no excelente Dicionário de economia do século XXI:

Schumpeter admitia a existência de ciclos longos (de vários decênios), médios (de dez anos) e curtos (de quarenta meses), atribuindo diferentes causas a cada período. As depressões econômicas resultariam da superposição desses três tipos de ciclo num ponto baixo, como ocorreu na Grande Depressão de 1929-1933. O estímulo para o início de um novo ciclo econômico viria principalmente das inovações tecnológicas introduzidas por empresários empreendedores.

Sem dúvida, aí reside um aspecto essencial da teoria desenvolvida por Schumpeter. Ainda de acordo com Paulo Sandroni,

Para ele, sem empresários audaciosos e suas propostas de inovação tecnológica, a economia manter-se-ia numa posição de equilíbrio estático, num “círculo econômico fechado” de bens, nulos o crescimento real e a taxa de investimento.

Alguns dos mais conhecidos autores de livros texto de HPE, entre os quais Paul Hugon e Cláudio Napoleoni já estabeleceram ligações entre os conceitos schumpeterianos de “circuito fechado” e “evolução” e os conceitos de “reprodução simples” e “reprodução ampliada” desenvolvidos por Marx.

Eclético e dotado de enorme capacidade de trabalho, Schumpeter foi autor de uma obra que impressiona não só pela originalidade, mas também pelo elevado número de livros e artigos. Desse conjunto, vale destacar:

  • Teoria do desenvolvimento econômico (1912)
  • Ciclos econômicos (1939)
  • Capitalismo, socialismo e democracia (1942)
  • História da análise econômica (obra inacabada quando de sua morte, e publicada postumamente em 1954)

Principais legados

Não é fácil eleger os legados mais relevantes de um autor que se caracterizou pela coragem e pela originalidade. Coragem de fugir aos padrões dominantes e de se posicionar de forma clara, ainda que isso pudesse desagradar colegas e políticos influentes.

Schumpeter foi um dos poucos economistas que, na época, chamaram a atenção para o fato de que a Teoria geral do emprego do juro e da moeda, publicada por Keynes em 1936 estava sendo supervalorizada pela maior parte dos economistas. Afirmava que a Teoria geral não era tão geral quanto se supunha, mas sim uma teoria adequada a determinados países que estivessem atravessando um tipo de conjuntura particular – marcada pala recessão. Suas palavras, a esse respeito, foram as seguintes:

O keynesianismo prático é uma planta nova que não pode ser transplantada para o solo estrangeiro, pois nele morreria e se tornaria venenosa antes de morrer.

A maior parte dos críticos e dos economistas não lhe deu ouvidos na época. O tempo, no entanto, mostrou que ele estava coberto de razão, já que a adoção de políticas econômicas de inspiração keynesiana por parte de países não desenvolvidos e mesmo em países desenvolvidos fora de épocas de recessão revelou resultados inexpressivos, quando não retumbantes fracassos.

Mas não seria justo de minha parte fazer referência aos principais legados de Schumpeter por uma crítica feita por ele a outro grande economista e não às suas próprias e originais contribuições.

Nesse sentido, gostaria de realçar duas das suas contribuições como principais legados. A primeira delas é a ênfase por ele atribuída ao empreendedor e, em especial, às inovações tecnológicas.

Recorro, uma vez mais, a Paulo Sandroni, que resume muito bem a importância deste fator:

Por “inovações tecnológicas”, Schumpeter entende cinco categorias de fatores: a fabricação de um novo bem, a introdução de um novo método de produção, a abertura de um novo mercado, a conquista de uma nova fonte de matérias-primas, a realização de uma nova organização econômica, tal como o estabelecimento de uma situação de monopólio. Nessa definição, Schumpeter na realidade fornece uma lista de “ocasiões de investimento”, instante privilegiado de todo crescimento econômico. Enfatizou ainda a natureza evolucionária do sistema capitalista, afirmando também que, numa situação de monopólio, as empresas enfatizarão menos a competição de preços, aumentando a competição em termos de inovações tecnológicas e de organização.

Antes de passar ao outro grande legado, vale dizer que ao enfatizar a importância do empreendedor e das inovações tecnológicas, Schumpeter sempre destacou, como fatores inerentes a esses dois aspectos, o crédito e a intuição dos empreendedores. Sobre o primeiro, afirma que “o desenvolvimento, em princípio, é impossível sem crédito”; sobre o segundo,

… na vida econômica, deve-se agir sem resolver todos os detalhes do que deve ser feito. Aqui o sucesso depende da intuição, da capacidade de ver as coisas de uma maneira que posteriormente se constata ser verdadeira, mesmo que no momento isso não possa ser comprovado, e de se perceber o fato essencial, deixando de lado o perfunctório, mesmo que não se possa demonstrar os princípios que nortearam a ação.

O outro grande legado que eu gostaria de realçar diz respeito à noção de destruição criativa, que é, de certa forma, um complemento da ênfase atribuída por Schumpeter ao empreendedor. A descrição da destruição criativa que se segue é do professor de empreendedorismo da UFCG – Universidade Federal de Campina Grande, Robert K. Menezes:

As tecnologias realmente destroem, ao mesmo tempo em que criam. Cada nova tecnologia destrói, ou pelo menos diminui, o valor de velhas técnicas e posições mercadológicas. O novo produto ocupa o espaço do velho produto e novas estruturas de produção destroem antigas estruturas. O progresso é conseqüência deste processo destruidor e criativo.

O processo de destruição criativa promove as empresas inovadoras, que respondem às novas solicitações do mercado, e fecha as empresas sem agilidade para acompanhar as mudanças. Ao mesmo tempo, orienta os agentes econômicos para as novas tecnologias e novas preferências dos clientes. Elimina postos de trabalho ao mesmo tempo em que cria novas oportunidades de trabalho e possibilita a criação de novos negócios. Para Schumpeter o desenvolvimento econômico está fundamentado em três fatores principais: as inovações tecnológicas, o crédito bancário e o empresário inovador. Este empresário inovador, mencionado por Schumpeter, é capaz de empreender um novo negócio, mesmo sem ser dono do capital.

Na opinião de Galbraith,

nenhum economista do século XX sistematizou com tanta eficiência o processo do capitalismo. Os outros conservadores da época, Ludwig von Mises e Friedrich Hayek – da mesma forma que os economistas da Escola de Chicago de hoje em dia – defendiam o sistema assimilando-o à crença neoclássica competitiva. Não existiam grandes empresas, nem grandes sindicatos e o governo onipotente não precisaria, nem deveria existir. Essa posição de defesa tem a falha de pressupor que os líderes da grande empresa, a mais característica estrutura do capitalismo moderno, são incompatíveis com a teoria pela qual eles são defendidos. Convocado por uma Comissão Legislativa, o diretor da Exxon precisará confessar que exerce sobre os preços, consumidores, fornecedores e sobre o governo um poder que está totalmente em discordância com a visão da sociedade econômica proposta pelos profetas de cuja defesa ele depende. Com Schumpeter não havia esse tipo de problema; ele aceitava o capitalismo como é, e transformou-o em uma força para o progresso e para a mudança. Mesmo o monopólio podia ser tolerado, pois permitia a seus detentores as recompensas da inovação por eles trazida, quando não o permitisse o modelo competitivo.

Em que pese a incrível atualidade de suas idéias, Schumpeter está longe de se constituir numa unanimidade como um dos grandes nomes da história do pensamento econômico. Uma das explicações para isso pode estar no fato dele ter sofrido influência de economistas tão diferentes como Böhn-Bawerk, Marx, Pareto e Leon Walras. Foi influenciado por este último, segundo Rubens Vaz da Costa, que Schumpeter “adquiriu o interesse pela formulação matemática e econométrica das questões econômicas, além de optar pela concepção de modelos econômicos para explicar a realidade e para a compreensão do processo de desenvolvimento capitalista”.

Outra possível explicação pode estar no fato dele ter previsto a superação do capitalismo pelo socialismo – mesmo sem ser simpatizante deste – numa época em que começava a ganhar força a disputa entre os dois sistemas econômicos que polarizaram as atenções durante boa parte do século XX e que na fase de maior tensão recebeu o nome de Guerra Fria.

Com sua habitual ironia, Galbraith não deixou de se referir a esse aspecto para tentar explicar porque Schumpeter jamais se transformou num ídolo entre os norte-americanos, como se vê no trecho que se segue:

Schumpeter nunca se transformou numa figura cultuada no âmbito do conservadorismo norte-americano, como é o caso de Hayek, von Mises e outros expoentes da inconseqüência tradicional. Em parte, deve-se ao fato de faltar-lhe solenidade e de ele gostar de chocar seus próprios defensores. Louvava Marx como gênio, profeta e “homem de grande cultura”. Referindo-se ao futuro, indagava: “Poderá o capitalismo sobreviver?” E ele mesmo respondia: “Não, não creio que possa sobreviver”. Os homens de posses e de alta posição social não se reuniriam em torno de amigos desse tipo. É melhor dispor de alguém que sistematize com ênfase e com pesar o que já foi dito anteriormente.

Encerro chamando a atenção para o fato de que se Schumpeter acertou ao alertar para os limites da teoria keynesiana, errou profundamente ao prever que o capitalismo não sobreviveria, sendo suplantado pelo socialismo. Como bem observou Rubens Vaz da Costa, “em nossa ciência [econômica], nem mesmo as inteligências mais privilegiadas conseguem produzir boas profecias”.

Referências e indicações bibliográficas

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